terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ordem dos Cavaleiros Templários - I

Depois de Jerusalém ter sido tomada pela Primeira Cruzada, nove cavaleiros que nela tinham participado pediram autorização para permanecer na cidade, com o intuito de proteger os que para lá se dirigiam. Balduíno II, rei de Jerusalém, cedeu os estábulos sobre as ruínas do Segundo Templo de Salomão para lhes servir de sede.
Estes cavaleiros fizeram voto de pobreza e o seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Pelo local da sua sede, pelo voto de pobreza e por terem fé em Cristo adoptaram o nome de Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, ou simplesmente Cavaleiros Templários.
As várias lendas que surgiram à volta desta Ordem contam que os nove cavaleiros encontraram nessas ruínas documentos muito importantes e valiosos e mais tarde chegou até a surgir uma teoria de que eles tinham encontrado o Santo Graal. O que de facto terá sido encontrado pelos cavaleiros foram os tesouros dos Judeus ocultos pelos sacerdotes do templo antes da conquista e destruição de Jerusalém pelos Romanos, no ano de 70.
O que foi encontrado foi levado em segredo para a Europa pelos cavaleiros templários, onde mais tarde obtiveram do Papa Inocêncio II uma bula que lhes concedia poderes ilimitados, pois eram isentos de qualquer poder exterior, quer de reis, senhores nobres ou até mesmo do próprio Papa.
A partir daí, a Ordem cresceu rapidamente, devido ao sistema bancário pioneiro que desenvolveu, concedendo empréstimos a reis e senhores nobres e cobrando altos juros. Podemos então dizer que os Cavaleiros Templários criaram o sistema bancário que ainda hoje conhecemos.


João Batista, aluno do 11º2B/3.